yb150213
40 anos de cinemativismo de yann beauvais B³ apresenta uma exposição sobre os 40 anos de atividades de yann beauvais no cinema experimental e a video-arte desde 1974. A mostra tem a curadoria de Jean-Michel Bouhours (Conservador do acervos históricos do Museu National d’Art Moderne – Centre Georges Pompidou, Paris), com duração de 3 meses, de 22 de Novembro 2014 até o 22 de Fevereiro 2015. Para yann beauvais: Fazer cinema experimental é ter em conta tanto uma história subvalorizada, mas também examinar as formas não-narrativas, que rompem com os padrões históricos da narração no cinema, de um suporte linear: o filme. “mostrar 40 anos de atividade de yann beauvais – que não trabalhou somente em torno de sua própria criação, mas ainda em direção a outras e outros, que ele apoiou como programador, curador, crítico e historiador – em 80 metros quadrados de superfície de exposição, isso exige evidentemente escolhas drásticas. A obra de yann beauvais não será apresentada aqui em sua totalidade. Longe disso. yann beauvais de A à Z ainda está por ser feita; nos contentaremos com de y a b, penúltimas margens do alfabeto romano, tomado ao inverso. Minha escolha dirigiu-se a apenas três filmes de uma filmografia que conta com várias dezenas de trabalhos. No entanto, estes me parecem poder sintetizar três constantes em sua obra: a linguagem formal posta em obra a partir de R (1976), o ativismo que ele manifestou ao lado de movimentos border line da sociedade, o cinema experimental e a causa das comunidades gay e lésbica, enfim sua relação com o Mundo através não de sua representação – o que Debord apontou como sociedade do espetáculo, mas de seu détournement; a explosão ou a ruina das media em sua função de causar cegueira ou fascínio. ….. Em torno desses três filmes, a boite en valise yb-iana contem sons, documentos, revistas, partituras que darão conta de um itinerário rico, onde o fazer (sua obra) se imbricou totalmente em outras atividades, de historiador, de crítico, de programador, de curador ou ainda de simples militante. Essa boite en valise pode ela mesma ser a caixa de Pandora, dando acesso ao todo. ” Jean-Michel Bouhours Dia 25 de novembro, 19h Mamam do Pátio Palestra sobre a Exposição em cartaz com: Jean-Michel Bouhours, curador da exposição Maria do Carmo Nino, pesquisadora e produtora de texto para po catalogo. yann beauvais, Artista e cineasta homenageado Edson Barrus, coordenador geral do projeto. A exposição estende-se em dois espaços: B³ e no MAMAM no Pátio. Em B³ o foco são os filmes, documentos e os sons sobre as diferente facetas do engajamento de yann beauvais através seus...
yb150213
40 ans de cinemactivisme de yann beauvais B3 présente une exposition commérant les 40 ans d’activisme de yann beauvais dans le champ du cinéma expérimental e l’art-vidéo depuis 1974 L’exposition a été conçue par Jean-Michel Bouhours Conservateur des Collections Modernes du Musée Nationale d’art moderne – Centre Georges Pompidou) pour une durée de 3 mois du 22 novembre 2014 au 22 février 2015. Pour yann beauvais : Faire du cinéma expérimental c’est prendre en compte à la fois une histoire sous-évalué, mais aussi examiner comment les formes dis-narratives rompent avec les schémas historiques de la narration dans le film à partir d un support linéaire: le film. L’exposition se déploie sur deus sites : à B³ au MAMAM no Pátio. Sont privilégiés à B³ les films, documents et sons montrant les différentes facettes de l’engagement de yann beauvais, et ce à travers les films, installations et son activisme pour la défense et la promotion du cinéma expérimental au long des ces 40 ans. 7 œuvres de cinéastes furent envoyés ou crées sous la forme de Potlatch (les films de filmes de Cécile Fontaine, Mike Hoolboom, Thomas Köner, Malcolm Le Grice, Rose Lowder, une photo de Matthias Müller et un collage de Barbara Hammer). Au MAMAM no Patio une série de programmations sera re-présentée et commentée par le cinéaste. Les programmes sont: Expériences sonores et expérimentations cinématographiques, Paris, Le Louvre, Du Muet au parlant, Juin 2004 Le cinema expérimental français des années 430, Tokyo, Image Forum, décembre 1998 Films Chinois, Berlin Arzenal, novembre 2004 Alibis Prolongement Cinématographique, Paris, Centre Georges Pompidou, Juillet 1984 Sexe, Paris, Scratch Projection, Janvier 1997 Valie Export en contexte, Recife B3, Ma 2013 Un catalogue bilingue (Anglais-Portugais) avec des textes de Jean-Michel Bouhours, Maria do Carmo de Siqueira Nino, et yann beauvais est publié à cette ‘occasion. Le site de l’artiste a été actualisé (www.yannbeauvais.com) yann beauvais est un cinéaste pour lequel depuis les début de sa pratique artistique a pensé qu’il était nécessaire de créer des espaces afin de promouvoir le cinéma expérimental comme il l’a fait avec la coopérative de distribution Light Cone (www.lightcone.com), ou en réalisant des programmations dans différents pays depuis 1978, et avec le projet Bcubico, à Recife en 2011(www.bcubico.com) Films montrés à B3 : Quatr’un 1976-91 8′, d’un couvre feu 2006 11′, Luchando 2011 62′ Sons : Quatr’un 2000, Tu, sempre 2001, Indices 2004 Vernissage le 22 Novembre 2014 17-21h B3 Rua Marquês do Herval 202, 2°étage Santo Antonio, Recife, PE Visites du jeudi au samedi de 16 à 20h ou sur rendez-vous tel : 005581 – 9830.2285 / 8712.4950 MAMAM no Pátio Pátio de São Pedro, 17 Recife PE tel : 81 3355.6764 Avec le...
yb150213
yann beauvais’s 40 years of cinemactivism B3 is presenting an exhibition about yann beauvais’s 40 years of activist, within experimental cinema and video art, since 1974 The show is curated by Jean-Michel Bouhours (Curator from Modern Art National Museum Historical Dept- Centre Georges Pompidou, Paris) and will be on display for 3 months from November 22sd 2104 to February 22sd 2015. For yann beauvais : Making experimental cinema is taking into account both an undervalued story, but also examine how non-narrative, are breaking with historical patterns of narration from a linear support: the movie. The exhibition is taking places in two locations : B³ and MAMAM no Patio Within B³ the focus is on films documents and sounds showing the different aspect of yann beauvais involvement through his filmmaking, installations and activism promoting and fighting for experimental films during these 40 years. 7 works from filmmakers were sent or created as a Potlatch. (Films by Cécile Fontaine, Mike Hoolboom, Thomas Köner, Malcolm Le Grice, Rose Lowder, photo by Matthias Müller and a collage by Barbara Hammer). No MAMAM no Pátio a series of films shows will be re-screened and introduced by the filmmaker. The program are : Sound experiences and experimental films, Paris, Le Louvre, Du Muet au parlant, June 2004 French experimental films from the twenties, Tokyo, Image Forum, December 1998 Chinese Films, Berlin Arzenal, November 2004 Alibis Cinematographic extension, Paris, Centre Georges Pompidou, July 1984 Sex, Paris, Scratch Projection, January 1997 Valie Export in Context, Recife B3, May 2013 A bilingual catalogue (English Portuguese) with text by Jean-Michel Bouhours, Maria do Carmo de Siqueira Nino and yann beauvais will be published at this moment. The site of the artist has been actualized for the show www.yannbeauvais.com yann beauvais is a filmmaker who since the beginning of its practices has always asserted as an artist, the necessity to create space to promote experimental films, as he did with the distribution cooperative Light Cone in 1982 in Paris (www.lightcone.org), or curating series in different countries since 1978, or within the creation of the project Bcubico in 2011 in Recife (www.bcubico.com). Films screened within B3 : Quatr’un 1976-91 8′, d’un couvre-feu 2006 11′, Luchando 2011 62′ Sounds : Quatr’un 2000, Tu, sempre 2001, Indices 2004 Opening : November 22sd 2014 from 5 to 9PM Rua Marquês do Herval 202, 2°, Santo Antonio, Recife, PE Opening hours : from 4 to 8 pm Thursday to Saturday or by appointments. tel : 005581 – 9830.2285 / 8712.4950 MAMAM no Pátio Pátio de São Pedro, 17 Recife PE tel : 81 3355.6764...
Keith Sanborn : Energia da Delusão
Exposição: 15 março a 30 de abril 2014 Abertura 15 de março das 17h às 21h Keith Sanborn é um cineasta americano que interroga através de suas obras as representações produzidas pelas múltiplas formas de cinema. Artista e teórico da Mídia, ele questiona o cinema desde o final dos anos 70, para criar espaços de reflexão em torno das representações que o mesmo gera. É assim,portanto, que a história e a memória do cinema têm um lugar cada vez mais privilegiado em seu trabalho. Seu gosto pelo détournement se afirma através de seus filmes e se reflete nas traduções e programas que organiza em torno de situacionismo e letrismo … Seu trabalho se alimenta de saques e do desvio de sequências de filmes icônicos (de Zapruder footage, a Killing of Sadam Hussein…), bem como as apropriação de seqüências que normalmente não prestamos atenção, pois estão como que incrustadas no fluxo narrativo de um filme. A Trilogia Gillian Hills coloca sob os holofotes uma atriz desconhecida. Ele restitui vida a camadas da história do cinema esquecidas ou deliberadamente descartadas. Sua obra oferece leituras da história através de adaptações, descodificações de filmes publicitarios (Operation Double Trouble) ou usando compressões dos clássicos da história do cinema (Energy of Delusion). Durante vários anos, a questão da história do cinema tornou-se um grande desafio para o artista. Em 1988, em um manifesto, “détournant” Louis Lumière e Hollis Frampton, ele escreveu que “o cinema é uma invenção sem história”. Desde então, seu trabalho centrou-se sobre a possibilidade de histórias de filmes, ouvindo e tocando formas estabelecidas de cinema . Isso explica o uso de formas aleatórias, que atualmente favorecem o autor a fim de gerar obras infinitas. Duas instalações Energía da Delusão: Este projeto de 60 filmes de um minuto (2 minutos cada contando os letreiros), chamados: Energia da Delusão, toma seu nome da frase do Tolstoi, que se torna o título da obra-prima de critica de Shklovsky, na qual uma palavra, mesmo que nunca antes pronunciada, poderia, no fim, alcançar a intuição. Meu objetivo é criar um museu do cinema extremamente comprimido, que consiste notavelmente em um dos mais engajados, difíceis e longos trabalhos da história do cinema- um daqueles trabalhos quase invisíveis que exploram as condições limite do filme. Trabalhos que se tornaram invisíveis precisamente por causa do seu status de ” clássico”. O experimento está “em somente ver o que se percebe” quando esses trabalhos são comprimidos, num espaço de tempo comum ainda que curto, no qual poderíamos guardar todo o filme na memória de uma...
Keith Sanborn : Energy of Delusion
March 15th Aptril 30th 2014 Opening March 15th from 5PM to 9PM Keith Sanborn is an american filmmaker who thought his works invest the question of representations shapen by the multiple uses of movie making. Artist and midia theoretician, since the 70’s he has questionned cinema in order to create field of thinking around the representation that are induces by cinema. In this way, cinema and memory of the cinema is taking a priviledged space within its own work. His strong attraction for diversion asserts itself throught his films and resonnate in the translation and film curating that he has made aound Situationism and Lettrism… His works is nourished by hacking and appropriation of iconic sequences of film such as The Zaprudder footage, or the Killing of Sadam Hussein, as much as it is with the appropriation of shots to who we do not pay attention to, being iflooded within the narrative stream of the film. The Gillian Hills Trilogy hightlights an underestimated actress. The filmmaker gives back to life part of a forgotten or deliberately disregard cinema history. His works offer new readings through film adaptations, decodifications of promotion films (such as in Operation double Trouble) or by using compression as transcriptions of keyworks of the cinema ( such an in Energy of Dellusion). For several years, the question of the history of the cinema became a major stake for the artist. In 1988 in a manifesto, hijacking Louis Lumière and Hollis Frampton, he wrote that ” the cinema is an invention without history “. Since then, his work focused on the possibility of realizing stories of the cinema, by sounding and by deceiving established film forms. So one might understand the use of the random forms chosse by the artist and that generate work without any ending. Two Installations Energy of Delusion This project of 60 one-minute films (2 minutes each with the titles), called “Energy Of Delusion” takes its title from Tol’stoy’s phrase, which became the title of Shklovsky’s critical magnum opus, where that one word, though never spelled out, might finally reach intuition. My aim is to create a highly compressed museum of cinema, consisting of some of the most notoriously engaging, difficult, and lengthy works of film history—those nearly invisible works that explore the limit conditions of film. Works that have become invisible precisely because of their status as “classics.” The experiment is to see just what comes to light when these works are compressed into a familiar yet brief span of time, where one might hold the whole film in memory at once, or refresh one’s memory in a Proustian rush...
1Dia Sem Arte
Para marcar a importância do Dia Mundial de Combate à AIDS, dia 1° de dezembro de 2013, uma programação especial e inédita no Recife. Programação que junta um filme histórico importante do tempo da revolução sexual dos anos 60 a trabalhos que questionam o impacto do Aids na vida das pessoas desde os anos 80, quando surgiu a epidemia. Nos fim dos 80s, grupos de artistas em Nova York chamavam este dia 1° de dezembro: um dia sem arte. Unidos pela Raiva de Jim Hubbard. United in Anger: a History of ACT-UP, 2012, cor, 93min. Documentário sobre o grupo ativista ACT UP, formado por homens e mulheres de todas as etnias e classes sociais na Nova York dos anos 1980, que se juntou para mudar o mundo, lutando pelos direitos dos soropositivos e para salvar as vidas uns dos outros. Essa coalizão idealizou, planejou e executou uma série de manifestações e movimentos, como “Assuma o controle da FDA”, “Pare a Igreja” e o “Dia do Desespero”, que contribuíram para que o governo norte-americano e a grande mídia lidassem abertamente com a crise provocada pela AIDS e as suas consequências. Jim Hubbard é um dos fundadores do Mix Festival em Nova York em 1987, que se amplia no Rio com Karim Ainouz a partir dos 94. Esta apresentação é uma cortesia de Jim Hubbard. Criaturas Ardentes (Flaming Creatures), de Jack Smith, 1962-63, preto & branco, 42min Flaming Creatures obra essencial da história do cinema underground americano realizada por Jack Smith, morto pela Aids em 1989. O filme foi censurado nos sessenta por causa de seu conteúdo onde a sexualidade polimórfa e perversa é mostrada através das figuras andrógenas de trasvestis e vampiros. Jack Smith era referência para Hélio Oiticica que no filme Agrippina Roma Manhattan utilizou Mario Montez ( Aka Dolores Flores) para atuar como um tributo a figura cult de Jack Smith. Também mantém afinidades com o Vivencial Diversiones, e as maneiras de filmar de Ivan Cardoso, José Agrippino de Paula e Glauber Rocha. O som do Flaming Creatures foi realizado por Tony Conrad, mas quando Jack Smith mostrava o filme ele criava cada vez uma nova trilha sonora com seus discos. Esta apresentação é uma cortesia de Jack Smith Archive e Gladstone Gallery, New York e Brussels . Ontem a Noite Eu Peguei um Cara, Performance de David Wojnarowicz em 1989, filmada por Marion Scemama Last Night I took a Man, 1989 – 2004, 4’20 Pintor, fotógrafo, cineasta, performer, escritor e ativista da Aids, morreu em 1992 aos 37 anos de idade. No fim da década de 1980, a arte de Wojnarowicz assumiu uma dimensão política com performances e ações públicas. Em 2010, seu filme Fire in...