Tempo das Imagens
Ciclo de Cinema Experimental
Ação promovida por B³ com apoio da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte da Fundação Joaquim Nabuco, apresenta um ciclo de 12 palestras de 2 a 3 horas cada, nas quais o cineasta e ensaísta yann beauvais desenvolve temas sobre a imagem em movimento.
23 de Abril 2013
Paul Sharits ou a ampliação do cinema
Nasceu em 1943 e morreu em 1993. Paul Sharits é sobretudo conhecido como cineasta. Contudo, a sua prática não se limitou ao campo cinematográfico. A pintura, o desenho, a escultura e as performances têm uma forte presença em seu trabalho, freqüentemente ignorada e no entanto essencial se quisermos compreender a amplitude e singularidade de seu trabalho artístico. Ele foi um dos primeiros cineastas a ampliar o cinema para galeria com instalações e partituras.
07 de Maio 2013
Filmes de viagem entre turismo e colonialismo
Peter Kubelka, Cécile Fontaine, Lisl Ponger… Do caderno de notas ao filme de viagem, os cineastas se interessam em mostrar os espaços e os lugares que eles descobrem. Os filmes refletem situações das quais os cineastas tiveram uma consciência tardia. A descoberta de lugares e habitantes marcam a fascinação de outro como exótico.
21 de Maio 2013
Su Friedrich e a questão da autobiografia
Nasceu em 1954 investigou, ao longo dos anos 70, 80 e 90, novas formas de representação, misturando com a autobiografia estruturas formais que ela subverte, isto em busca de uma alternativa aos modelos patriarcais também dominantes no cinema de vanguarda. Com Peggy Ahwesh, Leslie Thorton, Su Friedrich participam da formidável explosão de uma nova geração de cineastas feministas américanas. Com Barbara Hammer, Jane Oxemburg, Pratibha Parmar, ela vai abrir novas possibilidades para afirmar uma estética lésbica.
28 de Maio 2013
Mudança do privado do cinema experimental a intenet
O cinema experimental documentou a vida de uma pessoa, de um grupo. A irupção do vídeo aumentou esta produção pessoal. Com a democratização do acesso aos intrumentos de filmagem e a multiplicação de canais de televisão (livres, públicas…) para mostrar os trabalhos. A Internet vai ampliar este acréscimo na difusão e ao mesmo tempo refletir a transformação de noções do íntimo e do privado.
11 de Junho 2013
Os filmes de Mark Morrisroe
Nasceu em 1959, moreu em 1989. Conhecido como um membro da escola de fotografia de Boston com Nam Goldin, Jack Pierson, Mark Morrisroe escolheu a Polaroid como instrumento privilegiado de seu trabalho para criar um tipo de fotografia onde o grafismo e a manipulação transformam a foto inicial. Ele documentou sua vida e seu mundo com os polaroids, com seus filmes super 8, as provocações ao bom gosto e as ofensivas sobre os gêneros e a moral são privilegiadas.
30 de Julho 2013
A influencia de Guy Debord no cinema experimental e na video arte.
O cinema de Guy Debord fera desconhecido para a maioria, até a publicação dos seus DVDs oficiais em 2005. A sua influência encontra-se nos filmes desde a publicação da Sociedade do Espetáculo, em 1967, nos filmes situacionistas de Jorgen Thorsen, René Vienet até filmes mais recentes de Graig Baldwin, Keith Sanborn…
06 de Agosto 2013
O cinema das ruinas arquivos e desmaterializações
A questão da matéria do cinema desde a sua morte anunciada voltou com muita força para alguns cineastas que se mobilizaram para trabalhar a partir deste desaparecimento do médium. O desaparecimento pode vir da idade da película ou pode ser provocado pelo artista. Aqui a fascinação pelas texturas, materialidades junta-se à nostalgia de um tempo, à uma estética que manifesta o interesse pelo afastamento, às ruínas…
10 de Setembro 2013
Daniel Eisenberg e a produção do sentido da historia a partir de Displaced Person
Em este filme Displaced Person ( Daniel Esisenberg 1954) trabalha, a partir de curtos loopings de um filme de Marcel Ophuls, o horror incompreensível da realidade hitleriana, articulando-o a dois regimes sonoros distintos, um quarteto de Beethoven e uma conferência de Lévi-Strauss. A história, a memória, o trauma, o urbanismo contemporâneo em suas representações e a questão das médias e seus efeitos, são sujetos do cinema de Daniel Eisenberg
17 de Setembro 2013
New Queer Cinema e AIDS
No fim dos anos 70, o cinema estrutural foi criticado pelas feministas e pelos gays por ter excluído o corpo no cinema. A noção do prazer volta como uma reivindicação. A erupção da Aids amplia esta mudança, transformando uma militância que desenvolveu simultanemente a política com o prazer sexual.
01 de Outubro 2013
Pós-colonial ou a escritura das diferenças : Trinh-minh-ha, Fiona Tan, Chen Chieh-jen
Filmar os outros. Fimar como um outro, mostrar a sua alteridade e suass diferenças fora dos olhares do mundo ocidental. Filmar perto e não como, não para os outros, mais de perto. Como estabelecer outras palavras, outras imagens fora do exotismo e do paternalismo? A erupção de cinematografias diferentes quebram o monopólio do sentido único.
05 de Novembro 2013
José Agrippino de Paula
Nasceu em 1937, e morreu em 2007. Dramaturgo, cineasta e músico, José Agrippino de Paula é conhecido como escritor de Lugar Comum e Panamérica, considerada por Caetano Veloso a obra fundamental do Tropicalismo. Em 69, ele fez Hitler 3° Mundo, um dos filmes mais radicais do cinema brasileiro e que foi mostrado no Brasil somente depois 1982. Em 2010 sua obra foi contextualizada em um ciclo no Centre Georges Pompidou, Paris.
13 de Novembro 2013
Do fotográfico ao gráfico, o cinema recriado.
Com o uso generalizado dos computadores a dimensão gráfica do cinema, que foi desqualificada por muito tempo por causa da importância do mimetismo fotográfico, impôs-se no cinema contemporâneo como uma alternativa onde o tratamento domina o sentido. Através do exemplo encontrado no cinema experimental e na videoarte vamos fazer uma pequena arqueologia das mudanças do cinema.
Sala João Cardoso Ayres
Horário: 19h às 22h
Fundação Joaquim Nabuco
Rua Henrique Dias, n° 609 – Derby • Recife/PE
GRATUITO
Informações: +55 81 3073 6691 / +55 81 3073 6692
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