Foto/Filme: quando a foto torna se filme III
Sep08

Foto/Filme: quando a foto torna se filme III

Chris Marker, Takashi Ito, Hollis Frampton, Paul de Noojer, Paolo Gioli, Gary Beydler, Toshio Matsumoto, Thomas Köner. Se o cinema pode ser pensado como uma animação de 24 quadros distintos a cada segundo, um filme pode ser feitor a partir de fotos para brincar e desviar a realidade da representação e do momento do registro. Os filmes de fotos investem no espaço tanto quanto no tempo da ficção científica ao documentário passando pela autobiografia. Os filmes analisam frequentemente o funcionamento do dispositivo cinematográfico e suas relações com a fotografia. Tempo das Imagens 2014 Ciclo de palestras quinzenais de 2 a 3 horas cada, nas quais o cineasta e ensaísta yann beauvais desenvolve temas sobre a imagem em...

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Foto / Filme : quando a foto torna-se filme I
Sep08

Foto / Filme : quando a foto torna-se filme I

Chris Marker, Takashi Ito, Hollis Frampton, Paul de Noojer, Paolo Gioli, Gary Beydler, Toshio Matsumoto, Thomas Köner. Se o cinema pode ser pensado como uma animação de 24 quadros distintos a cada segundo, um filme pode ser feitor a partir de fotos para brincar e desviar a realidade da representação e do momento do registro. Os filmes de fotos investem no espaço tanto quanto no tempo da ficção científica ao documentário passando pela autobiografia. Os filmes analisam frequentemente o funcionamento do dispositivo cinematográfico e suas relações com a fotografia.     Ciclo Tempo das Imagens 2014 Ciclo de palestras quinzenais de 2 a 3 horas cada, nas quais o cineasta e ensaísta yann beauvais desenvolve temas sobre a imagem em movimento. Quinta, 31 de julho 2014 em Bcubico registo: Edson...

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Abigail Child: entre documentário e experimentação III
Sep08

Abigail Child: entre documentário e experimentação III

  Cineasta e poeta trabalhando como cinema desde o fim dos anos 70s, os trabalhos de Abigail Child misturam diferentes tipo de imagens, reciclando fontes diversas seja de filmes de família como de filmes « policiais / film noir» com sequências criadas por ela, imitando, com paródia os diferente gêneros de filmes do cinema americano. A força de seu trabalho se encontra no uso de uma montagem rápida, intensa e precisa como se encontra em muitas poesias concretas, trabalhando as imagens como o som da poesia, quando os sons das palavras devém elementos de percussão. As formas dos filmes são múltiplas, indo do cinema documentário até o cinema experimental e o video clipe. Ciclo Tempo Das Imagens Bcubico, 17/07/2014 por yann beauvais registro: Edson...

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Abigail Child: entre documentário e experimentação II
Sep08

Abigail Child: entre documentário e experimentação II

  Cineasta e poeta trabalhando como cinema desde o fim dos anos 70s, os trabalhos de Abigail Child misturam diferentes tipo de imagens, reciclando fontes diversas seja de filmes de família como de filmes « policiais / film noir» com sequências criadas por ela, imitando, com paródia os diferente gêneros de filmes do cinema americano. A força de seu trabalho se encontra no uso de uma montagem rápida, intensa e precisa como se encontra em muitas poesias concretas, trabalhando as imagens como o som da poesia, quando os sons das palavras devém elementos de percussão. As formas dos filmes são múltiplas, indo do cinema documentário até o cinema experimental e o video clipe. Ciclo Tempo Das Imagens Bcubico, 17/07/2014 por yann beauvais registro: Edson...

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mudança do privado DO CINEMA EXPERIMENTAL À INTERNET
May28

mudança do privado DO CINEMA EXPERIMENTAL À INTERNET

  O cinema experimental documentou a vida de uma pessoa, de um grupo. A erupção do vídeo aumentou esta produção pessoal, com a democratização do acesso aos instrumentos de filmagem e a multiplicação de canais de televisão (livres, públicas…) para mostrar os trabalhos. A Internet vai ampliar este acréscimo na difusão, e ao mesmo tempo refletir a transformação de noções do íntimo e do privado. Da representação de si à devoração ou da intermitência ao fluxo.   No cinema experimental, gênero com pouca importância até pouco tempo, a questão da representação de si foi essencial, ela tornou possível o desenvolvimento de novas formas de narrativas que atravessaram os gêneros e muitas vezes comprometeram a linearidade do cinema clássico. O mesmo se aplica com o vídeo, que tornou possível ao mesmo tempo uma extensão e uma reorganização destas questões, através da sua contribuição a uma arqueologia do cotidiano. As questões do tema da temporalidade começaram então a ter um papel predominante, preponderante, nessas transformações e alterações quanto à representação de si. Eu gostaria de indicar alguns momentos nesta transfiguração.   Esses momentos não são necessária e historicamente fundadores dessa mutação, eles a indicam, a acompanham, a transformam, pois sempre será possível achar anterioridades. Mas eu não busco estabelecer, fundar, uma origem. Isso não tem muito interesse. É outra coisa que me motiva. Los Angeles anos 40 Maya Deren: Meshes of the Afternoon, Keneth anger Fireworks (1947) Nova Iorque anos 60 e 70 , São Francisco Stan Brakhage: Window Water Baby Moving (1959) Carolee Schneeman: Fuses (1964/67) Jonas Mekas : Lost Lost Lost (1976) e Reminiscence of a Journey to Lithuania Sherry Milner & Ernest Larsen: Disaster (1976)   É curiosa a ironia de que estão tão acostumados a assistir filmagem editada, que a filmagem sem edições parece algum tipo truque sujo – pegando as pessoas quando baixam a guarda, espiando-as. O que Sullivan chama de “the pravda of the atter”, na verdade é o contrário. “Quando um grande evento esportivo é interrompido por cinco minutos durante os comerciais de cerveja, você sabe que os ideais originais por trás do evento foram jogados pela janela do sexto andar”, ele diz. “A mídia de agora mais confunde a população, do que os eclarece, por estarmos sendo alimentados de coisas que são manipuladas e estamos sendo manipulados por eles, para sermos bons consumidores.” É por isso que ele deixa a câmera rodando antes, durante e depois do espetáculo. Afinal, a vida não vem com botão “liga-desliga”, seleção de canais ou intervalos – está acontecendo até o fim. Diversos lugares, mais tarde, agora ? Nelson Sullivan: A walk to the Pier, The Last Day (1989)...

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