The Deadman
Cineclube Imagem-pensamento #8 // 10 dezembro
The Deadman, 1987, p&b, som, 37′
com: Jennifer Montgomery, Scott Shat, Leslie Singer, Kevin Barrett, Ben Polsky, Raymond Quanta Le Gusta, Diana Torr, Beth Friedman, Griff Kwiat, Kelly. Crew: Dan Goldstein, Griff, Beth Friedman, Antonio Beecroft. Thanks: Peggy Berton, Cathy Cook, Lori Hiris, Stokes Howell, Paul Mann, Rick Pieto. Partially funded by Art Matters Inc.
Feito por Peggy Ahwesh em colaboração com Keith Sanborn, The Deadman é baseado em uma história de Georges Bataille, que conta “as aventuras de uma heroína quase nua que coloca em movimento uma orgia escabrosa, antes de voltar para a casa para morrer – uma combinação de elegância, profanação atrevida e esplendor bárbaro. ” Jonathan Rosembaum
O filme surgiu a partir do interesse de Ahwesh e Sanborn na obra de Georges Bataille e mais especificamente no texto : Le Mort (O morto) que Sanborn traduziu e publicou (mais tarde, em 1989, nas Ediciones La Cavalera), e no qual o filme é vagamente baseado. As investigações de Bataille sobre o mórbido e o transgressivo se juntam ao interesse de Ahwesh no filme de terror, como os filmes de Georges Romero. Os eventos do filme seguirão mais ou menos aqueles da história. Ahwesh disse que ela foi desenhada para adaptar o texto porque ela gostava “como Bataille não explica as emoções dos personagens”.
Peggy Ahwesh, inicia seu trabalho, em Nova York, com o cinema no inicio das 80, com o Super 8 na época do punk, quando as questões do cinema estrutural dominante era questionado pelas práticas artísticas e teóricas feminista. Desde esta época Peggy Ahwesh atravessa todos os gêneros do cinema usando de todos suportes desde pequenos formatos de amadores como Super-8 e o video-8 até a video beta…
Ahwesh gosta das praticas híbridas usando o filme de horror, a pornografia, o melodrama como o documentário e as adaptações de livros. Seus trabalhos questionam a sexualidade, o desejo feminino, a linguagem e as representações de arquivos. O humor é importante para a cineasta para quebrar as regras e os gêneros, como são importantes as questões políticas que surgem as vezes como afirmações anarquistas, que mistura nossas expectativas com transgressões de qualquer tipo. (com parodia de filme holywoodiano, manipulação com tinta de filme pornográfico…)
Seu trabalho mais recente desenvolveu uma prática que enfatiza as dimensões politicas e sociais, por isto ela trabalha também com as imagens e as aforamentos de hoje, video-game e Internet.
Cineclube Imagem-Pensamento
Contemplado pelo 7º Edital do Audiovisual de Pernambuco – Funcultura 2013-2014, constitui-se de 10 programas, com sessões semanais de 2h30′
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Content goes hereA diversidade de pensamento com o cinema. Assim, o texto como imagem, as relações entre imagem e som, encontram-se ao lado de filmes pessoais com uma dimensão autobiográfica. Temas como os da sociedade de consumo contemporânea, da propaganda, da representação da mulher e do neocolonialismo motivam algumas sessões. Enquanto outras, mostram o cinema em situação onde o filme e o vídeo afirmam suas diferenças, através do filme como escultura. A questão do suporte situando o filme e o vídeo em diferente lugares, que vão da sala de cinema até a galeria, será também abordada nas sessões cineclubistas. Os filmes foram legendados em português e serão disponibilizados para os cineastas, e/ou distribuidores.
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4as-feiras, em Bcúbico, às 19h . público estimado: 25 pessoas . entrada livre
// Programação Cineclube: Imagem Pensamento //
//08 out // Reminicences to a Journey to Lithuania
Jonas Mekas, 1972, 82′ (legendado em português)
//15 out // Imitations of Life, Mike Hoolboom, 2003, 21′ + Nostalgia, Hollis Frampton, 1976, 36′
( filmes legendados em português)
// 22 out // Programa Peter Rose
Secondary Currents, 1982, 17′ (legendado em português) + Metalogue, 1996, 3′ +Odysseus in Ithaca, 2006, 5’20 + Solaristics, 2013, 10′ + Studies in Transfalumination, 2008, 5′
// 29 out // Reassemblage
Trinh Minh-ha, 1982, 40′ (legendado em português)
// 05 nov // De la servitude moderne / Da Servidão Moderna
Jean François Brient, 2013, 52′ (legendado em português)
//26 nov // Pink Narcissus, James Bidgood, 1971, 65′
// 03 dez // Line Describing a Cone, Anthony Mc Call, 1972, 30′ + Conical Intersect, Gordon Matta Clark, 1975, 18’40
// 10 dez // The Deadman
Peggy Ahwesh & Keith Sanborn, 1989, 36′ (legendado em português )
// 17 dez // Nikita Kino
Vivian Ostrovsky, 2002, 41′ (legendado em português)
// 07 jan 2015 // Curtas de Jonas Mekas
Programação de yann beauvais, cineasta e curador de mostras de filmes e vídeos desde 1982, com assessoria do designer de filmes Ж, designer de filmes formado em direção de fotografia e pós-graduado em artes visuais pelo IUNA (Argentina).
– Programação apresentada por yann beauvais