programAções # 4 CHINES
Programa apresentado no Kino Arzenal Berlin em 25/11/2004 Song Dong : Burning Mirror 2001 cor som 12′ Yang Fudong : City Light, 2000, cor, som 6′ Zou Zhaobo : Several Moods in One Day, 1999, cor som, 2’26 Zhao Liang : Clean, 1997, cor, som, 3’35 Qui Zhijie : Washroom 1994, cor, som 17′ Zhiao Liand : Wulia Quingnian, 1999, cor, som, 9’38 Song Dong : Broken Mirror, cor, som, 4′ Zang Jiaping : Pa, Pa, Pa, 2002, cor, som 2′ Zoug Xiaohu : Beautiful Clouds, 2001, cor, som, 6′ Qui Zhijie : Form of Memory, 1998, cor, som, 7′ Mamam – Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães r da Aurora, 265, 50060010 Recife...
Curtas de Jonas Mekas
Cineclube Imagem-pensamento #10 // 07 de janeiro 1949, ano em que Jonas Mekas e seu irmão Adolfas chegam aos Estados Unidos. Lituanos, eles imigram para a América depois de passar quatro anos em diferentes campos para « displaced persons », os « D.P. Camps » como ficaram conhecidos os campos criados pelas forças aliadas no final da II Guerra para acolher os prisioneiros libertados e que não podiam retornar a seus países de origem, então sob controle da União Soviética. Jonas e Adofas terminam a guerra trabalhando como camponeses em uma fazenda no norte da Alemanha, onde foram parar depois de escapar de um campo de trabalhos forçados em Hamburgo. Eles foram enviados para o campo sem grandes explicações quando tentavam chegar a Viena, fugindo da Lituânia, então sob a ocupação alemã… Os irmãos Mekas chegam aos Estados Unidos sedentos por arte, literatura e cinema com o desejo de poder finalmente escrever, atividade que tentaram precariamente desenvolver nos campos, e pela qual Jonas já tinha algum reconhecimento na Lituânia. Tendo passado seus primeiros anos em meio na comunidade lituana no bairro de Williamsburg, no Brooklyn, rapidamente aproximaram-se de uma cena artística e cultural efervescente que já dava seus melhores sinais na literatura beat, e na qual germinava grande parte da força criativa que explodira no final dos anos 1950 e início dos anos 1960. Assim que eles chegaram aos Estados Unidos eles compram uma câmera Bolex 16mm… (Patricia Mourão) Notes on the Circus, 1966, 12’ (Notas sobre o circo) Extrato do filme Walden Diaries Notes and Sketches “Desde 1950 mantenho um diário em filme. Tenho andado por aí com minha Bolex e reagido a realidade imediata. Certos dias filmo 10 fotogramas, noutros 10 segundos, noutros ainda 10 minutos. Ou não filmo nada… Walden contém materiais dos anos 1965-69, montados em ordem cronológica.” Cores, movimentos e memórias de um circo. O filme foi inteiramente montado na câmera, durante as filmagens. Travel Song, 1967-81, 25’ The Song of Assissi, 1967 The Song of Avila, 1967 The Song of Moscow, 1970 The Song of Stockholm, 1980 The Song of Italy, 1967 As imagens voam em um borrão vertiginoso até que a câmera pára e fica momentaneamente em uma cena em particular antes da corrida recomeçar. Estes fragmentos têm o rítmo impaciente de alguém a engolir o mundo em um gole voraz.. Williamsburg, Brooklyn, 1950-2003, 15’ Imagens do primeiro ano de Mekas em Nova York. Williamsburg é uma região no Brooklyn onde os imigrantes lituanos moravam, inclusive os irmãos Mekas. Cineclube Imagem-Pensamento Contemplado pelo 7º Edital do Audiovisual de Pernambuco – Funcultura 2013-2014, constitui-se de 10 programas, com sessões semanais de 2h30′...
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40 anos de cinemativismo de yann beauvais B³ apresenta uma exposição sobre os 40 anos de atividades de yann beauvais no cinema experimental e a video-arte desde 1974. A mostra tem a curadoria de Jean-Michel Bouhours (Conservador do acervos históricos do Museu National d’Art Moderne – Centre Georges Pompidou, Paris), com duração de 3 meses, de 22 de Novembro 2014 até o 22 de Fevereiro 2015. Para yann beauvais: Fazer cinema experimental é ter em conta tanto uma história subvalorizada, mas também examinar as formas não-narrativas, que rompem com os padrões históricos da narração no cinema, de um suporte linear: o filme. “mostrar 40 anos de atividade de yann beauvais – que não trabalhou somente em torno de sua própria criação, mas ainda em direção a outras e outros, que ele apoiou como programador, curador, crítico e historiador – em 80 metros quadrados de superfície de exposição, isso exige evidentemente escolhas drásticas. A obra de yann beauvais não será apresentada aqui em sua totalidade. Longe disso. yann beauvais de A à Z ainda está por ser feita; nos contentaremos com de y a b, penúltimas margens do alfabeto romano, tomado ao inverso. Minha escolha dirigiu-se a apenas três filmes de uma filmografia que conta com várias dezenas de trabalhos. No entanto, estes me parecem poder sintetizar três constantes em sua obra: a linguagem formal posta em obra a partir de R (1976), o ativismo que ele manifestou ao lado de movimentos border line da sociedade, o cinema experimental e a causa das comunidades gay e lésbica, enfim sua relação com o Mundo através não de sua representação – o que Debord apontou como sociedade do espetáculo, mas de seu détournement; a explosão ou a ruina das media em sua função de causar cegueira ou fascínio. ….. Em torno desses três filmes, a boite en valise yb-iana contem sons, documentos, revistas, partituras que darão conta de um itinerário rico, onde o fazer (sua obra) se imbricou totalmente em outras atividades, de historiador, de crítico, de programador, de curador ou ainda de simples militante. Essa boite en valise pode ela mesma ser a caixa de Pandora, dando acesso ao todo. ” Jean-Michel Bouhours Dia 25 de novembro, 19h Mamam do Pátio Palestra sobre a Exposição em cartaz com: Jean-Michel Bouhours, curador da exposição Maria do Carmo Nino, pesquisadora e produtora de texto para po catalogo. yann beauvais, Artista e cineasta homenageado Edson Barrus, coordenador geral do projeto. A exposição estende-se em dois espaços: B³ e no MAMAM no Pátio. Em B³ o foco são os filmes, documentos e os sons sobre as diferente facetas do engajamento de yann beauvais através seus...
Programa #2 : Cinema experimental Francês dos anos 20
12/12/14. Programa apresentado no Image Forum, Tokyo em Dezembro 1998 Germaine Dulac : Etude cinématographique sur une arabesque, 1926 Germaine Dulac : Thèmes et variations, 1928 Germaine Dulac : Disque 957 Impressions visuelles 1928 Marcel Duchamp : Anemic Cinema, 1925-26 Fernand Léger & Dudley Murphy: Ballet mécanique, 1924 Henri Chomette : Jeux de reflets et de la vitesse, 1923-25 Henri Chomette : Cinq minutes de cinéma pur, 1925-26 programAções de yann beauvais de 28/11/2014 a 27/02/15 – às 19h A atividade programadora de yann é tão significante quanto a sua escrita sobre cinema e a sua produção de filmes. « Desde 1978, eu programei Filmes em tudo que é lugar. »(yann beauvais, Scratch Book, 1999), seja no Centre Pompidou, Louvre, American Center, Scratch, Berlin, Taiwan, Recife, mostrar filmes para yann faz parte dessa pratica incansável de difusor do cinema experimental. Ele transforma a necessidade que os cineastas têm de distribuírem e difundirem seus filmes em dar uma chance a todos os filmes. Com ProgramAções de yann beauvais, iniciativa de Bcubico em parceria com o Mamam do Pátio para comemorar os 40 anos de seu cinemAtivismo, damos ênfase nessa faceta « agente do cinema » do artista. ProgramAções ativa múltiplas vezes o publico com programações variadas durante o período de exposição que acontece simultaneamente nos 2 espaços. Para isso reativamos 6 programas realizados por ele em diferentes partes e instituições pelo mundo, repetindo a programação a cada 15 dias; esta proposta acentua a programação enquanto acontecimento e o programa funcionando como uma partitura/roteiro para a (re)apresentação. um remake....
Acervo B³ // Novas aquisições
consulta no espaço ADRIANO, Carlos & VOROBOW, Bernardo: Peter Kubelka : A Essência do Cinema, Edições Babushka, São Paulo, 2002 A Nuvem: Uma Antologia para Professores, Mediadores e Aficionados da 9° Bienal do Mercosul, Porto Alegre, 2013 Arte e Arquitetura Balanço e Novas Direções, VII Fórum Brasília de Artes Visuais, Etapa B, editora UnB, Brasília, 2010 AHWESH, Peggy & SANBORN, Keith : Vertov from Z to A, Ediciones La Calavera, New York, 2007 AHWESH Peggy Palestine: I come from There, A selection of videos produced by students in the Media Stuies Program Al-Quds Bard College Al-Quds University Jerusalem Fall, 2011 ALFERI, Pierre : InTIME, Les cahiers de l’espace, Bourogne, 2002 ANDRADE, Oswald de : Manifeste Antropophage, Black Jack éditions, Paris-Bruxelles, 2011 ANJOS, Moacir dos & CARMO NINO Maria do : Projeto Trajetórias 2007-2008, Fundação Joaquim Nabuco, Recife, 2008 ASSANGE, Julian : Cypherpunks, Liberdade é o Futuro da Internet, Boitempo Editorial, São Paulo, 2013 BARBROOK, Richard : Futuros Imaginários Das máquinas pensantes à aldeia global, Editora Peirópolis, São Paulo, 2009 ARGAN, Giulio Carlo : Arte Moderna – Do Iluminismo aos movimentos contemporâneos, Companhia Das Letras, São Paulo, 1996 AUMONT, Jacques : O olho interminável (cinema e pintura), Cosac & Naify, São Paulo, 2004 AZIOSMANOFF, Florent : Living Art – L’art numérique, CNRS Editions, Paris, 2010 BASBAUM, Ricardo (org) : Arte Contemporânea Brasileira, ContaCapa, Rio de Janeiro, 2001 BASBAUM, Ricardo (cur) : Mistura + Confronto / Mixture + Confrontation, Oporto, 2001 BASUALDO, Carlos : Hélio Oiticica : Quasi Cinema, Hatje Cantz/ Wexner Center, 2001 BAUMAN, Zygmunt : O Mal-estar da Pós-Modernidade, Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 1998 beauvais, yann & COLLIN, Jean-Damien ed : Scratch Book, Light Cone, Paris, 1999 beauvais, yann Tu, sempre #5, les livr&, Espace Gantner, Bourogne, 2003 beauvais, yann (ed) : Paul Sharits (Fr) Les Presses du Réel, Dijon, 2008 beauvais, yann (ed) : Paul Sharits (E) Les Presses du Réel, Dijon, 2008 BELTING, Hans : O Fim da História da Arte, Cosac Naify, São Paulo, 2006 BEY, Hakim : TAZ Zona Autônomia Temporária, Conrad Editora do Brasil, São Paulo, 2001 BLISSETT, Luther : Guerrilha Psíquica, Conrad Editora do Brasil, São Paulo, 2001 BLISTENE, Bernard & BOUHOURS Jean-Michel : Andy Warhol, cinema, ed Centre Georges Pompidou & Editions Carré, Paris, 1990 BORGES, Fabiane (org) : Idéias Perigozas – Submidialogias, Descentro, Belém, 2009 BOUHOURS, Jean-Michel : L’art du mouvement – Collection cinématographique du Musée national d’art moderne 1919-1996, Ed Centre Georges Pompidou, Paris, 1996 BOUHOURS, Jean-Michel & HAAS Patrick de : Man RAY directeur du mauvais movie, editions du Centre Pompidou, Paris, 1997 BRETT, Guy : Brasil Experimental arte/vida: proposições e paradoxos, Contracapa, Rio de Janeiro, 2005 BUARQUE DE HOLLANDA, Heloisa...