Tempo das Imagens 2014

Ciclo de palestras quinzenais de 2 a 3 horas cada, nas quais o cineasta e ensaísta yann beauvais desenvolve temas sobre a imagem em movimento.
Bcubico, 19h

Programação:

22/05 – Ryan Trecartin : O cinema mutante / A internet real está em vocês !

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Nascido em 1981, vive em Los Angeles. A descoberta de seu primeiro trabalho numa plataforma da web iniciou sua carreira artística. Para Ryan Trecartin a internet mudou nosso comportamento como transformou a maneira de pensar a linearidade das imagens em movimento. Estruturando sua prática artística da mesma forma que um diretor de cinema, Ryan Trecartin incorpora  em seus trabalhos um elenco de dezenas de amigos. Concebendo cada mostra como uma experiência em produção teatral, ele cria enredos soltos como base para o empreendimento colaborativo. Trabalhando com uma legião de companheiros próximos, Trecartin os delega responsabilidades convidando os seus amigos para participar do processo criativo, responder às suas idéias e contribuir com a seus próprios inputs e obras de arte. Através desta forma pouco ortodoxa de trabalhar, a obra de Trecartin torna-se um reflexo inquietante da cultura juvenil, apresentando o espirito de época da Geração Y ansiosa de mercadorias, niilismo espiritual, e valor de comunidade.

 

05/06 – « film noir » o uso da cor preta nos filmes, uma imersão num espaço onde o som pode fazer imagens

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Walther Ruttman, Maurice Lemaitre, Aldo Tambellini, Peter Gidal, Gary Hill, Len Lye, Peter Rose
Desde os primeiros tempos do cinema foram imaginadas maneiras alternativas de pensá-lo. A irrupção da cor preta, a ausência da imagens não impede o fazer cinema, transforma-o.

 

19/06 – Richard Serra : cinema e vídeo entre processo e performance

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Richard Serra é um escultor minimalista que anos 70 e 80 fez filmes e vídeos que questionam o quadro, a imagen, a produção da perspectiva e também a produção do sentido.

 

03/07 – Cinema Geométrico a poesia das linhas encontra o rítmo dos números

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Hans Richter, Vikking Eggeling, Oskar Fishinger, John e James Witney, Mary Hellen Bute….com o uso da abstração o cinema se liberou do presuposto narativo. O modelo da pintura abstrata foi essencial para criar outras realidades que emprestam da música e da matemática modelos para compor formas no tempo.

 

17/07 – Abigail Child : Entre documentário e experimentação.

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Abigail Child é uma cineasta e poeta que trabalha o cinema desde o fim dos anos 70s. Seus trabalhos misturam imagens  de diferentes tipos, reciclando partes dediversas fontes, seja de filmes de família, sejam filmes policiais com sequências criadas por ela mesma  parodiando os diferentes gêneros de filme do cinema americano.

 

31/07 – Foto / Filme :  quando a foto torna-se filme

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Takashi Ito, Michael Snow, Hollis Frampton, Scott Stark,
Se o cinema pode ser pensado como uma animação de 24 quadros distinntos a cada segundo, um filme pode ser feito a partir de fotos para brincar e desviar a realidade da representação e do momento do registro.

 

14/08 – Isaac Julien : o cinema e o video para questionar o poder a partir das noções de gênero, raça e paisagem.

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Isaac Julein é um artista britânico nascido em 1960, que em 1983, fundou o coletivo Sankofa Film and Video Collective em Londres.  Um grupo de cineastas negros que decidiram produzir suas próprias histórias. Isaac Julien ao longo de sua carreira explorou todos os gêneros de cinema, do longa metragem, passando pela publicidade de luta contra a Aids, até às suas instalações multi-telas que se concentram em questões geopolíticas.

 

28/08 – Performance filmada ou performance como ação cinematográfica

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Carolee Schneeman, Kurt Kren, Ewa Patum, Gordon Matta Clark, Valie Export, Gill Eatherley, ….
O registro de uma performance transforma o documento inicial. O documento filmado,  como fotografia toma o lugar e se confunde com a obra. A performance existe em um tempo determinado e num contexto específico, enquanto o registro a impulsiona na duração do tempo. Se, de um lado, a captura e a edição podem participar da improvisação, é acima de tudo durante a projeção que o aspecto performativo do cinema é revelado com mais frequência. Se estes modos são muitas vezes separados, alguns artistas os combinaram de belas maneiras.

Author: Edson Yann

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