Cinema Geométrico: a poesia das linhas encontra o ritmo dos números III
Sep08

Cinema Geométrico: a poesia das linhas encontra o ritmo dos números III

Hans Richter, Viking Eggeling, Oskar Fischinger, John e James Witney, Mary Ellen Bute, Marc Adrian…. Com o uso da abstração o cinema se liberou do pressuposto narrativo. O modelo da pintura abstrata foi essencial para criar outras realidades que emprestam da música e da matemática modelos para compor formas no tempo. Tempo das Imagens 2014 Ciclo de palestras quinzenais de 2 a 3 horas cada, nas quais o cineasta e ensaísta yann beauvais desenvolve temas sobre a imagem em movimento. Programação completa: https://bcubico.com/tempo-das-imagens-2014/ registro: Edson...

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Tempo das Imagens 2014
Jun05

Tempo das Imagens 2014

Ciclo de palestras quinzenais de 2 a 3 horas cada, nas quais o cineasta e ensaísta yann beauvais desenvolve temas sobre a imagem em movimento. Bcubico, 19h Programação: 22/05 – Ryan Trecartin : O cinema mutante / A internet real está em vocês ! Nascido em 1981, vive em Los Angeles. A descoberta de seu primeiro trabalho numa plataforma da web iniciou sua carreira artística. Para Ryan Trecartin a internet mudou nosso comportamento como transformou a maneira de pensar a linearidade das imagens em movimento. Estruturando sua prática artística da mesma forma que um diretor de cinema, Ryan Trecartin incorpora  em seus trabalhos um elenco de dezenas de amigos. Concebendo cada mostra como uma experiência em produção teatral, ele cria enredos soltos como base para o empreendimento colaborativo. Trabalhando com uma legião de companheiros próximos, Trecartin os delega responsabilidades convidando os seus amigos para participar do processo criativo, responder às suas idéias e contribuir com a seus próprios inputs e obras de arte. Através desta forma pouco ortodoxa de trabalhar, a obra de Trecartin torna-se um reflexo inquietante da cultura juvenil, apresentando o espirito de época da Geração Y ansiosa de mercadorias, niilismo espiritual, e valor de comunidade.   05/06 – « film noir » o uso da cor preta nos filmes, uma imersão num espaço onde o som pode fazer imagens Walther Ruttman, Maurice Lemaitre, Aldo Tambellini, Peter Gidal, Gary Hill, Len Lye, Peter Rose Desde os primeiros tempos do cinema foram imaginadas maneiras alternativas de pensá-lo. A irrupção da cor preta, a ausência da imagens não impede o fazer cinema, transforma-o.   19/06 – Richard Serra : cinema e vídeo entre processo e performance Richard Serra é um escultor minimalista que anos 70 e 80 fez filmes e vídeos que questionam o quadro, a imagen, a produção da perspectiva e também a produção do sentido.   03/07 – Cinema Geométrico a poesia das linhas encontra o rítmo dos números Hans Richter, Vikking Eggeling, Oskar Fishinger, John e James Witney, Mary Hellen Bute….com o uso da abstração o cinema se liberou do presuposto narativo. O modelo da pintura abstrata foi essencial para criar outras realidades que emprestam da música e da matemática modelos para compor formas no tempo.   17/07 – Abigail Child : Entre documentário e experimentação. Abigail Child é uma cineasta e poeta que trabalha o cinema desde o fim dos anos 70s. Seus trabalhos misturam imagens  de diferentes tipos, reciclando partes dediversas fontes, seja de filmes de família, sejam filmes policiais com sequências criadas por ela mesma  parodiando os diferentes gêneros de filme do cinema americano.   31/07 – Foto / Filme :  quando a...

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“A tentativa de uma sinestesia real”
Nov17

“A tentativa de uma sinestesia real”

Entrevista  Escrito por Clarissa Macau Ter, 05 de Novembro de 2013 00:00 Clarissa Macau/Divulgação O cineasta e historiador francês Yann Beauvais é amante de filmes que avançam sobre o espectador, ultrapassando os limites da tela de cinema. Não estamos falando do formato 3D, tão comercializado nas salas de exibição, mas do excêntrico cinema experimental. Ao revelar os mecanismos cinematográficos, essa arte tenta, desde meados de 1920,discutir a percepção humana através da constante relação entre as novas tecnologias e linguagens. Obras que parecem imitar a percepção do nosso cérebro, pela aleatoriedade do uso do tempo, da independência em relação a uma história linear e da imersão em uma cena ou num caos de imagens e sons. Ao observar a necessidade de acessar longas e curtas estrangeiros indisponíveis na França e mostrar a vitalidade da produção de outro países, Beauvais criou, nos anos 1980, a distribuidora de filmes Light Cone.Cineastas importantes como Malcolm Le Grice e Paul Sharis apoiaram o projeto, que pretendia disseminar o experimentalismo cinematográfico além de ambientes restritos como cinematecas e festivais. Atualmente, a cooperativa distribui mais de quatro mil filmes e vídeos ao redor do mundo.   Desde 2011, Yann mora no Recife e é cofundador do B³, espaço voltado a discutir a relação entre os suportes digitais e o mundo da arte. Nesta conversa com a Continente, ele nos conta sobre o desafio que o experimento lança ao público e desmistifica preconceitos com relação ao gênero. “O fazer desse cinema provoca a condição da experiência de ver um filme, dando à audiência um espaço para transformar o assistir em atividade e divagação”, diz o diretor de filmes como Still life,Des rives e Tu, sempre.   Segundo Beauvais, o cinema que influenciou a estética dos videoclipes musicais, além de ser utilizado por cineastas aclamados como David Lynch e Gus Van Sant, ainda é pouco conhecido como arte pela sociedade, chegando a ser tachado de elitista ou confuso. Ele lança um convite para se experimentar e discutir essa cena audiovisual, que atenta ao incomum, trabalha novos significados em técnica e poesia imprevisível.   CONTINENTE: O que poderíamos chamar de cinema experimental? YANN BEAUVAIS: Fazê-lo significa questionar os sentidos do cinema, o que é possível exercer com tal mídia, sempre revelando os mecanismos usados, questionando a linearidade narrativa e a percepção do tempo no cinema e para as pessoas. Desde a democratização dos meios de produção pelos computadores, aspectos que pertencem à prática foram invadidos por uma maior possibilidade de atividades fílmicas, confundindo limites de gêneros. Se o cinema experimental era considerado autoral e feito por subjetividade, hoje, é difícil definir.   CONTINENTE: Ao comentar sobre a dificuldade de diferenciar gêneros, gostaria...

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SCRIPT FILMS. Script as Image in Movement
Nov15

SCRIPT FILMS. Script as Image in Movement

Hezraelah 2 November 16, 2013–January 12, 2014 SCRIPT FILMS. Script as Image in Movement An exhibition at the ZKM | Museum of Contemporary Art Opening: Fri, November 15, 2013, 7 p.m., admission free! Through multiple digital possibilities, script can go beyond its function in the mediation of information and is increasingly gaining an autonomous, aesthetic status. Analog or digitally based films or film fragments are referred to as script films, whereby moving, animated, graphically designed and, above all, script set to sound play the main role. The exhibition “SCRIPTFILMS” leads to places in which we encounter moving script: artistic productions, but also feature films, advertising, music videos or media facades in cities. The project “SCRIPTFILMS” represents an attempt to compile, typologize and publically present classical popular as well as lesser noticed and frequently difficult to access script films from twenty countries dating from 1895 to the present. The exhibition enables visitors interactive access to script films: they can select the films and the kind of performance themselves. The exhibition is arranged as a mobile archive. The presentation at the ZKM provides insights into cultural and media developments, offers retrospectives and diagnosis of the present, but also outlooks into the media future, not least in the interactive media. The project “SCRIPTFILMS” is collaborative project between the ZKM | Center for Art and Media Karlsruhe and the Experimental Media Lab (xm:lab) at the Saar Academy of Fine Arts, FACT Foundation for Art and Creative Technology Liverpool and Goethe Institutes worldwide. The project was sponsored by the Kulturstiftung des Bundes. Curators: Prof. Dr. Bernd Scheffer, Dr. Christine Stenzer, Dr. Soenke Zehle, in cooperation with Prof. Peter Weibel Artists:  Marc Adrian, David Alexander Anderson, John Baldessari, Lesley Barnes, Saul Bass, Yann Beauvais, Bessere Werbung, Kevin Blanc, Claus Blume, Mark Boswell, Stan Brakhage, Andreas Brehmer, Marcel Broodthaers, Egon Bunne, Alexander Chen / Philip Stockton, Chic & Artistic, Chorus, Tony Cokes, Kyle Cooper, Ian Cross, Cryptoburners, Das Werk, Silvie und Chérif Defraoui, Dellbrügge & de Moll, Klaus Peter Dencker, Dog!film, Marcel Duchamp, Anna Duquennois, eachfilm, Thomas Alva Edison, Sergei M. Eisenstein, Simon Ellis, Harald Emami / Alexander Sturm / Nils Krieger, Expanded Gramophone Project, Pablo Ferro, Victor Fleming, FluXus Heidelberg, Focus, Förderverein Pro Asyl e.V., Hollis Frampton, John Franz, Jochen Gerz, Terry Gilliam, Paul Glabicki, Peter Göltenboth, Anna Gollwitzer, Ian William Gouldstone, Andrew Gribble, Stephan Groß, Charly Gutierrez, H5, Orla Mc Hard, Oliver Harrison, Bertram Haude / Jens Volz, Dirk Hensiek, Kylie Hibbert, Gary Hill, Jonathan Hodgson, Jenny Holzer, Imaginary Forces, Isidore Isou, Jonas & François, Eduardo Kac, Dieter Kiessling, Jakob Kirchheim, Klub Zwei, Clemens Kogler, Tom Konyves, Florian Krautkrämer, Andreas Krein, Ferdinand Kriwet, Fritz Lang,...

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Thomas Köner’s Lecture V
Oct19

Thomas Köner’s Lecture V

BCUBICO / Funarte-NE, Recife,14/04/2011 Registro: Edson Barrus

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